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Diastase – Pós-parto

Durante a gravidez, e mais especificamente durante a segunda metade da gravidez, o aumento de volume do abdómen leva à separação dos dois músculos abdominais paralelos que se estendem do peito até à pélvis. Esta alteração é normal e designa-se por diástase abdominal. Normalmente, desaparecem cerca de 8 semanas após o nascimento do bebé, sem necessidade de medidas especiais. No entanto, em alguns casos, a separação muscular persiste – uma em cada três mulheres ainda é afetada por este problema 12 meses após o parto – o que tem consequências para a autoestima das mulheres, mas não só. Descubra os sintomas mais comuns, os factores de risco e as melhores indicações!

Sintomas e pistas

  • Protuberância visível acima e/ou abaixo do umbigo, mais percetível quando os músculos se contraem
  • Flacidez e fraqueza abdominal
  • Dificuldade em levantar ou transportar objectos ou em realizar actividades diárias
  • Má postura
  • Dor pélvica, lombar ou na anca
  • Incontinência urinária de esforço
  • Prisão de ventre

Factores de risco

  • Várias gravidezes ou gravidezes múltiplas (gémeos)
  • Gravidez a partir dos 35 anos
  • Bebé grande (>4Kg)
  • Parto vaginal
  • Obesidade abdominal
  • Cirurgias abdominais múltiplas

Encontrar o tratamento correto

Antes de iniciar qualquer atividade física, certifique-se de que esta é adequada ao seu grau de diástase abdominal. Infelizmente, os exercícios mais conhecidos – as clássicas abdominais ou pranchas e até certas posições de ioga – podem piorar a situação. Pode ser necessário um primeiro período de tratamento supervisionado por profissionais qualificados antes de seguir um programa de reabilitação individualizado e adaptado, orientado pelo fisiatra.